Como o Toureio.pt noticiou, no passado sábado, a Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, recebeu mais uma edição do Dia da Tauromaquia.
Um evento que acolheu milhares de pessoas, que assim quiseram deixar patente o seu apoio à Cultura Tauromáquica.
No final o Toureio.pt falou com um dos membros da Direção da Prótoiro, Nuno Pardal, que fez um balanço positivo do evento, começando logo por dizer que “este dia vai ser um marco para o início da temporada”, acrescentando que “já no ano passado tinha acontecido, o público mostrou-se bastante acolhedor e acorreu a este praça para ver todas as actividades que aconteceram ao longo do dia: música, demonstrações de toureio, escolas de toureio com bezerros (é sempre bonito ver crianças a entrar na primeira praça do país e poderem tourear aqui dentro), as demonstrações de equitação e agora a culminar neste festival com uma casa cheia. Acho que é um dia para todos nós (jornalistas, toureiros, direcção da Prótoiro, aficionados) muito feliz e em que devemos estar unidos para defender aquilo que amamos.”
O Presidente da Associação Nacional de Toureiros, foi explicito e afirmou que com este evento “exaltou-se a Tauromaquia, demonstrou-se união e mostrou-se sobretudo que o Campo Pequeno precisa da Tauromaquia” e deixa uma clara mensagem e sem “existir hipocrisia. Sabemos que o Campo Pequeno é a primeira praça do país, é a capital o toureio a cavalo mundial e sabemos que é aqui que todos os toureiros se fazem figura do toureio. Sabemos que esta praça foi construída com o objectivo de dar tauromaquia. Desejamos muita sorte a quem está com esta praça em mãos, eles que nunca se esqueçam que isto chama-se Praça de Touros do Campo Pequeno.”
Questionado sobre que mensagem foi passada este ano com o Dia da Tauromaquia, Nuno Pardal salienta que “a mensagem é que existe qualidade, de que há jovens que manterão o futuro da tauromaquia em Portugal. Os aficionados, que são o outro lado e quem nos acolhe, corresponderam e, portanto, acho que vai ser um dia para recordar.”
Já sobre se os aficionados que aderiram a este dia, marcaram presença no campo pequeno pelo programa e pelo cartel ou se marcaram presença pelo apoio à Tauromaquia independentemente do programa e do cartel, Nuno Pardal refere que “arrisco-me a dizer que independentemente do cartel que aqui estivesse, esta moldura humana iria estar aqui, porque as pessoas sentem os ataques que temos sofrido em termos políticos, em termos de minorias sociais que nos querem condicionar, condicionar o nosso gosto e o deles. Acho que independentemente do cartel, esta gente estaria aqui presente hoje.”
Já se o Dia da Tauromaquia será para manter no futuro, Pardal diz que “sim e que para o ano estejamos cá novamente. Obviamente que com as actividades que este dia tem e com envolvência que este ia tem, não há muitas praças de touros que nos consigam acolher, embora tenhamos na ideia ir a outras praças de touros. Mas obviamente que gostaríamos de ir a outros sítios. Mas o dia da tauromaquia pode ser em Lisboa, como a seguir ser em Évora, em Elvas ou no Redondo.”