Sexta-feira, Setembro 13, 2024
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Em 2021 a Pandemia com “efeitos negativos elevados” na Tauromaquia, diz Inspetor-geral da IGAC

O ano de 2021 está a terminar e a Inspeção-geral das Atividades Culturais (IGAC) já realizou o seu habitual balanço da atividade tauromáquica em Portugal.

Na análise que o Inspetor-geral Luís Silveira Botelho faz ao ano de 2021, destaca os efeitos que a pandemia teve na Tauromaquia, referindo que foram “efeitos negativos elevados para os espetáculos tauromáquicos, em especial, pelas fortes restrições impostas aos que tiveram lugar, especialmente até final do mês de setembro, e que obrigaram ao cancelamento de vários espetáculos previamente programados.”

“Apesar dos condicionalismos, realizaram-se 112 espetáculos em 2021”, salientou Luis Silveira Botelho.

O Inspetor-geral afirma que “os diferentes intervenientes no espetáculo e, em especial, as associações representativas do setor, sem exceção, assumiram um papel responsável e colaborativo com a IGAC com vista a assegurar que as regras e medidas exigíveis por razões de saúde pública e decorrentes da orientação conjunta, seriam acauteladas, o que sucedeu na generalidade, com sucesso.

Sublinha também “o papel dos Delegados Técnicos Tauromáquicos e das equipas de inspeção da IGAC que, em mais um ano especialmente exigente, como foi 2021, contribuíram de forma profícua e empenhada para assegurar o cumprimento dos quadros normativos em vigor e das medidas decorrentes da orientação conjunta da DGS e da IGAC, para os espetáculos tauromáquicos.”

Já sobre o real número de espetadores que acorreram em 2021 às praças de touros, Luis Botelho salienta que o relatório emitido pela IGAC “não considera a estimativa habitual com base em universos de ocupação de lugares em confronto com a lotação dos recintos, que apesar de serem dados importantes, é possível ir mais além, fruto de uma articulação mais estreita com o INE.”

No que diz respeito ao relatório da IGAC, este indica que se realizaram 112 espetáculos, sendo 84 corridas de touros, 15 corridas mistas, 8 novilhadas populares, 3 festivais taurinos e duas novilhadas.

Na distribuição geográfica, o relatório da IGAC indica que Vila Franca de Xira foi o concelho com o maior número de espetáculos realizados, seguindo-se os concelhos da Moita e Moura em 2º lugar, Azambuja, Évora e Lisboa em 3º e Alcochete em 4º lugar.

No que concerne às empresas promotoras, em 2021 foi a empresa “RACG – SOCIEDADE COMERCIAL, LDA.”, que mais espetáculos realizou com 24 espetáculos, seguido por “OVAÇÃO E PALMAS UNIPESSOAL, LDA” e “TOIROS E TAUROMAQUIA, LDA.”, com 20 e 11 espetáculos, respetivamente

Este relatório indica que o cavaleiro de alternativa que mais atuou foi Luís Rouxinol, com 27 atuações, seguido de Luís Rouxinol Jr. com 18 e depois João Ribeiro Telles Jr., com 17.

António Ribeiro Telles (Filho) foi o praticante que mais atuou (8 atuações) e Tritão Ribeiro Telles o amador com mais espetáculos (7).

No toureio a pé, foi Manuel Dias Gomes o matador de touros com mais atuações (7), Diogo Peseiro foi o único novilheiro a atuar, registando 2 atuações, já Duarte Silva liderou a categoria de Novilheiros Praticantes, com 6 atuações. Martim Torrão foi o único novilheiro amador a atuar e registou 1 atuação.

João Bretes liderou a categoria de bandarilheiros, com 44 atuações, Miguel Maltinha liderou a tabela de bandarilheiros praticantes, com 21 atuações, sendo que Diogo Fernandes e Rodrigo Recatia lideraram os bandarilheiros amadores, com 6 atuações cada.

No capítulo dos Grupos de Forcados, foi Vila Franca de Xira que mais atuou (14), seguindo-se Alcochete (13) e depois Azambuja (12).

Na parte dos Diretores de Corrida foi Agostinhos Borges que mais corridas dirigiu (14), seguido de Marco Gomes (13) e Marco Cardoso (11).

Por fim, no que diz respeito aos Médicos Veterinários, Jorge Moreira da Silva e José Luis Cruz registam 21 espetáculos, seguidos de José Manuel Lourenço, com 13 e depois Matias Guilherme e Carlos Alberto santos, ambos com 12.

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