
António Ribeiro Telles abriu a tarde e templou com o seu toureio cheio de classicismo e saber os astados da sua casa; pudemos assistir a bons momentos de toureio, e enaltecemos a aficion da família Telles de preservar este raro encaste e também de os tourear, e bem.
Luis Rouxinol fez o mais destacado da tarde; as suas qualidades de toureio adaptam-se a qualquer toiro, até aos mais exigentes como era o caso, duas lides de nível elevado onde teve lugar a sua excelente brega efectuada com o famoso “Ulisses” que foi fortemente aplaudida.
António d’Almeida apesar de ainda ser cavaleiro praticante aceitou também este importante e difícil desafio de se apresentar frente a tão imponente curro, andou regular e resolveu a papeleta no seu primeiro; no segundo e último da corrida sofreu uma aparatosa colhida que apenas serviu para António se elevar e traçar uma lide que veio a mais e que terminou com a praça em pé para aplaudir um grande ferro com o qual rematou a sua actuação e fechava com chave de ouro a corrida.
As pegas estavam a cargo do grupo de Lisboa pelos quais foram caras João Galamba e Daniel Batalha ambos á primeira tentativa, e Martim Lopes que efectuou a sua pega á primeira tentativa. Pelos amadores de Salvaterra de Magos “a jogar em casa” pegaram Nilton Milho á terceira tentativa e Ruben Pratas e Luís Carrilho ambos á primeira tentativa.
Bom jogo para os toiros Vale de Sorraia com respectiva e merecida volta de agradecimento para o Ganadeiro, um curro que cumpriu em comportamento e apresentação (dois com mais de seiscentos kilos).
A critica positiva desta corrida vai para a empresa que apostou no toiro, e a critica negativa vai para aqueles que tanto falam na falta de toiro e de emoção nas nossas praças e depois quando aparece um curro destes não comparece….