A Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET) veio a público, esta sexta-feira, reagir aos concursos públicos para gestão de algumas praças de touros que apresentam valores “impraticáveis”.
A tomada de posição, agora tornada pública, surge “após reflexão e auscultação com os seus Associados em reunião mantida durante o dia de hoje, sobre as condições tornadas públicas recentemente para adjudicação da Praça de Toiros do Montijo e do Coliseu Figueirense, considera unanimemente que ambas as gestões são impraticáveis, obrigando a valores financeiros que podem colocar em causa o equilíbrio, a normalização e o respeito perante todos os demais intervenientes”, refere a associação em comunicado.
É ainda referido que “a situação Mundial que estamos todos a viver, bem como, todas as restrições que devido ao COVID-19 nos condicionam à prática da nossa atividade laboral, acumulando com a prevista crise económica, consequência do menor poder de compra dos aficionados, faz-nos analisar as propostas de forma bastante cautelosa e receosa.”
A Associação liderada por Ricardo Levesinho conclui salientando que “é importante mantermos o espírito de união e que todos percebamos, inclusivo os proprietários dos imóveis, que cada vez mais as despesas têm que ser controladas pois somente assim conseguimos garantir o Futuro da Tauromaquia criando espetáculos atrativos com capacidade de atração de público.”
Recorde-se que recentemente foram lançados os concurso públicos para a gestão das praças de touros do Montijo (80m€ por dois anos) e da Figueira da Foz (90m€ por 3 anos).