O que vos proponho hoje é uma “corrida” com fotos de todos os tércios. Assim sendo, começamos pela lide com o capote: iniciamos por gaoneras.
Sorte de picar. Esta sorte bem como a de matar não são permitidas em Portugal, de resto não fazem sentido uma sem a outra.
Sorte de bandarilhas com o espectáculo do costume, dado por Ferrera.
Aqui, vemos um natural com o toiro a embarcar na “pança” da muleta.
Agora toureia-se pela direita; derechasos com o toiro bem embarcado no engano.
Segue-se uma das raras fotos de uma dossantina executada pelo seu criador: Manuel dos Santos, um dos matadores mais importantes da sua época.
Não encontrei boas fotos da sorte de matar.
O espectáculo de que temos falado: corridas de toiros na sua vertente de toureio apeado, como é bom de ver, não se esgota nesta série de artigos que temos vindo a fazer, por isso, sempre que tal se justifique voltaremos a ele.
Esta arte é de uma beleza estética muito própria e de uma elegância impar. Os toureiros quase que bordam na arena, uma filigrana sem fim.
Receber um toiro que vem para colher e através de um par de verónicas fazê-lo transformar a sua aspereza em suavidade. Uma suavidade só aparente porque o génio está lá todo, apenas se manifesta de modo diferente.
Dizem os entendidos que é com o toureio a pé que as reses bravas mostram o seu verdadeiro “génio” e é por isso que as tentas, de um modo geral, são efectuadas com este tipo de toureio mas com a sorte de picar. Assim, as vacas podem mostrar todo o seu potencial e, embora não seja de ciência feito, pode-se ficar com alguma esperança de que os “produtos” por elas gerados sejam dos tais que levam aficionados à praça.
Com um abraço, até daqui a quinze dias, para falar de outro tema.