
A temporada taurina de 2017 fica sem dúvida marcada pela morte de dois jovens forcados, de 25 e 26 anos de idade, na sequência de fortes colhidas pelos touros que tentava pegar em Cuba e Moita,respetivamente.
Em declarações à Agência Lusa, José Luis Gomes, antigo cabo dos Amadores de Lisboa e atual dirigente da Associação Nacional de Grupos de Forcados, faz algumas declarações polémicas sobre as condições de segurança de algumas praças de touros em Portugal.
“As enfermarias [praças de toiros] têm que estar devidamente apetrechadas com suportes, mesmo à porta, para este tipo de casos (colhidas). Era importante ter logo ali um veículo que estabilizasse o forcado”, defende o dirigente da ANGF, José Luís Gomes, em declarações à agência Lusa.
O antigo cabo dos Amadores de Lisboa diz ainda nas declarações que proferiu que era “importante” olhar para o futuro do espetáculo “com mais profissionalismo”, nomeadamente em relação às enfermarias das praças de toiros e aos honorários a receber pelos grupos.
“Cada vez mais, os empresários têm que ter mais respeito pelos forcados”, afirmou, acusando muitos promotores de evitarem pagar honorários aos grupos.
Nesse sentido, o dirigente da ANGF exige “mais respeito” pela “figura e importância” do forcado amador.