Depois de no passado dia 18 de Setembro, o conhecido médico-cirurgião e antigo forcado António Peças ter escrito na sua página de Facebook um artigo de opinião sobre a falta de segurança das enfermarias das praças de touros, tecendo algumas considerações à entrevista dada à Agência Lusa pelo empresário e dirigente da Associação Nacional de Grupo de Forcados, José Luís Gomes, este que agora passado mais de 15 dias responde a António Peças.
Na missiva que José Luís Gomes tornou pública na sua página de Facebook, desmente o que diz o médico-cirurgião António Peças, dizendo que “em todas as minhas organizações cumpri totalmente o estipulado no Regulamento Tauromáquico em vigor”, acrescentando ainda a preocupação ao ver António Peças a, “misturar generalidades com os elogios que faz em (sua) causa própria, como se apenas aos seus serviços dependesse o cumprimento das obrigações regulamentares que a todos dizem respeito, seja a troco de “300 ou 400 euros” … como refere em jeito de velada (e desnecessária) publicidade.”
Uma carta aberta de José Luis Gomes que passamos a transcrever na integra:
“Sr.Dr. António Peças
A minha resposta foi algo demorada pois respeitei as exéquias fúnebres do Fernando.
Relativamente às insinuações que fez no seu apontamento, nas quais também é referido o meu nome e das minhas organizações taurinas aqui desminto as suas afirmações no que me diz respeito, pois em todas as minhas organizações cumpri totalmente o estipulado no Regulamento Tauromáquico em vigor.
A título de exemplo, recordo-lhe o mais recente evento taurino na Praça de Toiros do Sobral Monte Agraço, de que sou empresário, como sabe e que esclareço:
1)foram devidamente contratados o Médico cirurgião ortopedista Dr. Pedro Campos (com formação e experiencia no suporte avançado de vida no trauma) e o enfermeiro Sérgio Reboredo (também com formação e experiência no suporte avançado de vida no trauma);
2)estavam também à porta da Praça, duas ambulâncias de emergência do tipo B, embora o Regulamento em vigor obrigue apenas a uma!
Lamento que me tenha acusado com falsidades, bem como não tenha entendido as minhas reflexões, publicadas em entrevista.
Aproveito para lhe confessar a minha preocupação, ao vê-lo misturar generalidades com os elogios que faz em (sua) causa própria, como se apenas aos seus serviços dependesse o cumprimento das obrigações regulamentares que a todos dizem respeito, seja a troco de “300 ou 400 euros” … como refere em jeito de velada (e desnecessária) publicidade…
Este meu esclarecimento e depois de refletir o que lhe transmiti ao telefone, decidi torná-lo público, pois em toda a minha vida quer pessoal, quer profissional e como Forcado Amador que fui perante o adversário e a adversidade.
José Luís Gomes”