Sexta-feira, Setembro 13, 2024
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Olivença: Em manhã de encerrona, Ferrera indultou um touro e cortou 5 orelhas e 1 rabo

Olivença amanheceu com sol primaveril e frio de inverno. António Ferreira prometia aquecer a manhã lidando em solitário seis toiros da mítica ganadaria de Vitorino Martin, o primeiro da corrida foi aplaudido de saída, recebido por verónicas e levado para os médios de onde se arrancou por duas vezes para receber duas boas varas, uma faena com tandas principalmente com a mão esquerda, corta a primeira orelha da tarde. Saudou em bandarilhas depois de cravar dois excelentes pares o bandarillero português João Ferreira.

Ferrera lidou o encastado segundo com uma valoroza e larga faena por ambos os pitons, meia estocada à segunda em sorte contrária rematada com um descabelho e um aviso, não permitiram a orelha ao diestro Oliventino.

O terceiro da tarde também aplaudido de saída foi recebido por verónicas e levado até aos médios de onde se arrancou para a primeira grande vara, levado novamente por Ferrera até aos mesmos terrenos por delantales prontamente se arrancou para mais uma grande vara fortemente aplaudida pelo público. Mais uma faena de poderio desenhada em tendido de sol cortando a segunda orelha da corrida.

Ao quarto da tarde foi mostrado o lenço verde pelo presidente, ao rematar com violência num burladero partiu um piton, tardando a recolher aos currais, optou – se por ser lidado e estoqueado pelo “sobressaliente” Enrique Martinez “Chapurra” que se experimentou ainda por ambos os pitons para prontamente despachar com o astado à segunda estocada.

Faena poderosa de Ferrera ao complicado sobrero, sempre a ir a mais com o ponto mais alto quando se cruzou no final com exigentes naturais, grande estocada em sorte contrária e terceira orelha da tarde.

Mais uma grande vara no quinto toiro, no tercio de bandarilhas o público exigiu que o matador cravasse, acedeu cravou o primeiro par de grande nota, assim como os dos seus subalternos, saudaram os três com a praça em pé a aplaudir, faena brindada a Jacinto Ortiz, “non hay quinto malo” bravo e nobre toiro que permitiu uma grande faena a Ferrera, principalmente pelo piton esquerdo, intermináveis series de naturais com o toiro sempre a humilhar levaram o público a pedir o indulto e o presidente rapidamente a conceder. Duas orelhas e rabo, volta acompanhado do ganadeiro Vitorino Martin e do maioral da ganadaria.

O último da corrida depois de recebido ao capote e quando o picador português João Maria Blanco se perfilava para iniciar a sorte Ferrera opta por ser ele a executar a sorte de varas, apeia-se e depois de um quite por chicuelinas participa novamente no tércio de bandarilhas com os seus subalternos desta vez tendo também como protagonista o bandarilheiro português João Ferreira.

Brinda ao público, e foi ao som de Manolete que decorreu a última faena da corrida, rematada com meia estocada e aplaudida pelo respeitável que preenchia mais de três quartos das bancadas da bonita praça de Olivença.

O prenúncio do pasodoble do “passeillo” cumpriu – se “PUERTA GRANDE”

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