Terça-feira, Março 28, 2023
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Olivença: Manhã de triunfos com terna a sair em ombros

Depois da novilhada internacional toca desta vez a corrida internacional: México, Espanha e Peru em acesa competição com o valor acrescido, de serem sérias e jovens figuras do toureio a emergir. Abriu a corrida o toureiro Mexicano Joselito Adame perante um toiro com classe, mas fraco de forças; uma faena inteligente que mesmo sem ter atingido alto voo, valeu ao toureiro Mexicano o corte da primeira orelha da tarde.

José Garrido; toureiro Extremenho da vizinha Badajoz e promessa seria do toureio, era aguardado com sobeja expectativa nesta corrida. Grande quite de "faroles de rodillas" rematado por uma larga; fortes aplausos. Brindou ao público e teve pela frente um toiro tardo de investidas ao qual Garrido teve, com a sua classe, de dar a volta. Uma estocada eficiente valeu-lhe as duas orelhas e porta grande assegurada.

Roca Rey recebeu com uma "cordobina" o seu primeiro, tendo lanceado depois por templadas verónicas; e acrescentado vistoso quite por "tafalleras". Excelente toiro e faena templadissima do Peruano; uma das suas melhores de sempre;   um toureio caro, rico , variado e com um aroma caro que lhe valeu o corte de duas orelhas e rabo e volta para o bravo e nobre toiro "Anaranjado" que como o restante curro pertencia à ganadaria de Nunez del Cuvillo. 
Joselito Adame abriu a segunda parte da corrida perante mais um extraordinário toiro de Cuvillo; com investidas claras, nobres e intermináveis que foram aproveitadas pelo Mexicano; começou faena por estatutários para  depois seguir para  grandes séries de derechazos; rematando a faena com uma estocada "recebendo". Duas orelhas e volta para o toiro que se chamava "Dudosito".

José Garrido desenhou no quinto da corrida uma faena de menos a mais, sendo premiado com o corte de uma orelha.

Fechou a corrida Roca Rey perante o toiro "Madroñero", o toiro mais pesado da corrida com quinhentos e trinta e quatro quilos. Por chicuelinas e remate com uma "larga de rodillas" recebeu Roca Rey o castanho de Cuvillo. Brindou a faena de muleta ao respeitável, mas o toiro não era de brinde;  teve que ser o toureiro Peruano a colocar o que o toiro não tinha; valeu o "arrimon" que pregou no final de faena. Foi pedida a orelha terminando apenas aplaudido.
Bom curro de toiros de Nunez del Cuvillo; tendo dois sido premiados com volta. Terna em ombros em manhã de triunfo.

 

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