Quarta-feira, Novembro 29, 2023
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“Real” triunfa em Moura!!

1/3 de Casa na Corrida da Feira Anual em Moura. Com Direcção diligente de Agostinho Borges e Dr. Matias Guilherme.

O maior atrativo estava na “encerrona” anual do Real Grupo de Forcados Amadores de Moura. E, neste ponto, correspondeu ás expectativas o desempenho do Grupo da casa. Seis boas pegas que só não foram de pleno á primeira tentativa por pequenos pormenores, rapidamente corrigidos. É certo que os toiros do Engº. Jorge Carvalho não dificultaram em demasia, mas alguns poderiam “levantar” problemas se não fossem “bem tratados” pelos rapazes da jaqueta da cidade Salúquia. Rui Branquinho(1ª), Carlos Mestre (2ª), Xavier Cortegano(1ª), Cláudio Pereira (1ª, na pega da tarde), João Cabrita (1ª)e Gonçalo Guerreiro (2ª), assinaram uma tarde para recordar, na festa anual do Grupo na sua terra. Foram os triunfadores da corrida!!

O curro do Engº. Jorge Carvalho serviu bem, exceção feita aos dois “regalitos” que “abriram praça”. Serviram os restantes com bom desempenho e sem dificultar o labor dos artistas. Com correta apresentação tiveram mobilidade de saída. Não fossem alguns excessos na brega de capote, poderiam ter ajudado mais.

Os Franciscos tiveram por diante dois “tunantes”, com sentido, sem raça e a defender-se. Cortes (valente e a atacar um manso fechado em tábuas) e Núncio (diligente e paciente num toiro sem um passe, nem para fazer mal). Cumpriram a papeleta com asseio e recursos, face ao que se exigia. Estiveram dignos e profissionais!

Marco José, Paulo Jorge Santos e Tiago Carreiras, andaram ao ritmo de cada um, todos cumpriram sem comprometer. Entenderam os oponentes e deram-lhes as lides que pediam. Paulo Jorge Santos foi o que chegou mais ao publico, pela facilidade em comunicar com as bancadas e maior exuberância das sortes. Não encontramos um triunfador destacado, sendo que todos contribuíram para uma sensação de… espetáculo que “se viu bem”.

Mara Pimenta teve o mérito de não virar a cara a um toiro (na verdadeira aceção do termo). Não foi a lide ideal, alguma velocidade a mais e falta de traquejo  não permitiram atuação mais composta. Está em caminho de aprendizagem, que se faz assim… com vontade, empenho e dificuldades.

O publico reconheceu o empenho e acarinhou a jovem praticante. Seriedade toureira!

 

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