
Luís Rouxinol entra sempre em praça para triunfar, mas sempre que há prémios em disputa ai então supera-se sempre, a primeira lide serviu logo para arrecadar o prémio em disputa que leva o nome de Simão da Veiga Jr; irrepreensível na brega, escutou música logo no primeiro curto que cravou, saca Ulisses e crava um terceiro curto a entrar pelo toiro, foi o ferro da corrida e a nota mais alta de uma lide ligada, de brilho e sobretudo cravada de um toureio emotivo e de verdade, praça em pé. O segundo que lhe tocou em sorte era o mais pesado da corrida, pesava quinhentos e sessenta quilos e tal como todos os outros pertencia á ganadaria dos Irmãos Varela Crujo, Rouxinol deu a volta a um toiro que acometia com vontade, uma lide para aficcionados, rematada com um ferro de palmo a pedido do respeitável.
Vítor Ribeiro teve uma primeira lide de menos a mais, em que esteve por cima do toiro, mostrou todas as suas condições e deu mais uma vez provas do seu valor e da boa temporada que está a fazer. O seu segundo e último da noite foi o manso da corrida, enquerençado nos médios logo desde inicio da lide, Ribeiro teve que porfiar para lhe cravar a ferragem da ordem.
A forcadagem disputava também esta noite o prémio Miguel Capinha Alves para a melhor pega; a competição frente a frente do grupo da casa (Amadores do Redondo) e o Grupo mais antigo do país: Amadores de Santarém, e foi este último logo na primeira pega da noite por intermédio de Lourenço Ribeiro que ganhou o dito troféu; João Grave e Salvador Ribeiro foram os outros caras do Grupo de Santarém que concretizaram ambos á primeira tentativa. Pelo Grupo da casa Hugo Figueira e Ricardo Prior pegaram ambos á segunda tentativa, fechou a noite Rui Grilo numa pega á primeira tentativa.