Quinta-feira, Abril 18, 2024
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Tauromaquia sob alçada das autarquias. Autarca de Monforte admite aceitar mas as verbas correspondentes também terão “que ser transferidas”(c/som)

Os municípios, através da sua associação, e governo chegaram a acordo para a descentralização de competências.

Monforte é uma localidade de fortes tradições tauromáquicas e onde sobressai, até por questões históricas, a tauromaquia.

O seu presidente, em declarações ao Toureio.pt, referiu, antes deste acordo, que “nós temos que aceitar competências mas as verbas correspondentes a essas competências têm também que ser transferidas em conformidade para nós desempenharmos bem o nosso papel com essas novas competências. Portanto, os municípios já fazem muita cultura, apesar de não terem a competência. (…)Apesar de não terem nenhuma rubrica do orçamento geral do estado para a cultura, a partir do momento em que façam essa transferência de competência, nós autarcas temos que exigir mais e lá está aqui a diferença dos territórios e dos concelhos, temos que reivindicar (…) que venha essa competência e venha os meios necessários para desempenhar bem a competência que nos é delegada”.

Gonçalo Lagem, acrescentou, e recordou, ainda que “já temos várias excepções às regras, temos em Barrancos legislação diferente no mundo dos touros, já temos em Monsaraz legislação diferente no mundo dos touros, portanto já é um bocado assim, apesar de nos sentirmos um bocado ostracizados porque Monforte também poderia ter uma excepção devido as suas características únicas no mundo dos touros mas…já se passa isso. No regulamento mudaríamos muita coisa, mas verdadeira essência é que continuamos a assistir à festa dos touros, continuamos a assistir a um espectáculo que para nós aficionados é um espectáculo de grande arte, de grande valor, de grande emoção, de grande risco, onde passamos grandes momentos, grandes sensações, tal como na opera, no teatro ou no cinema”, quando questionado sobre a questão tauromáquica em particular, quer em termos de regulamento, quer na visão que a autarquia poderia, ou não, dar aos espectáculos tauromáquicos.

 

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