Realiza-se no próximo sábado, 29 de Fevereiro, o festival taurino integrado no Dia da Tauromaquia, no Campo Pequeno.
O Grupo de Forcados de Lisboa integra o cartel e o seu cabo, Pedro Maria Gomes, prestou declarações à Prótoiro em antevisão a este dia.
“Terminámos a época no México de forma muito positiva e foi o culminar de uma temporada ao nível dos nossos 75 anos de história, de êxitos e sucessos”, começou por recordar Pedro Maria Gomes, acrescentando que “iniciar a época na nossa Praça e num dia tão importante, é um motivo de orgulho e uma motivação extra para todos nós”.
Pedro Maria Gomes revelou ainda que “o Grupo neste momento tem cerca de 25 elementos e com uma média de idades de 23 anos”, explicando que “de forma lógica fomos convidados para pegar o festival no Campo Pequeno neste dia e como representantes da Capital, mas acima de tudo como membros activos da Festa, gostava de deixar uma mensagem a quem ainda não decidiu marcar presença: todos temos a OBRIGAÇÃO de marcarmos presença, pois na minha opinião é o Dia da Tauromaquia mais importante desde a sua 1ª realização. O ambiente actual em volta da Tauromaquia deve ser defendido por todos nós e a melhor forma é participarmos e esgotarmos o Campo Pequeno no dia 29 de Fevereiro”.
Acrescentou ainda que “aos que já decidiram visitar o Campo Pequeno nesse dia, espero que desfrutem e aproveitem ao máximo o dia e se possível que se façam acompanhar das suas famílias”.
Neste dia, antes do festival, irão fazer uma demonstração de pegas e explicá-la ao público. O cabo do grupo de Lisboa revela que “sou muitas vezes questionado por aficionados ou até pessoas que não são aficionadas, mas que gostam da figura do Forcado, sobre o modo da nossa preparação para as corridas, os treinos”.
Por isso, “será uma oportunidade para o aficionado presenciar um lado menos aberto ao comum dos aficionados, ficando assim com uma noção de como, por exemplo, é a iniciação de um jovem e o contacto com gado bravo, ou como por exemplo, se devem posicionar e o objectivo dos 2ºs ou 3ºs ajudas”.
Disse ainda que “o Dia da Tauromaquia é mais do que o dia do Aficionado, pois envolve outras artes. Durante o dia existem diversas actividades, não é só o festival taurino, é um dia aberto a quem é apaixonado pela Cultura de Portugal, tendo a oportunidade de escolherem ao que querem assistir. O rescaldo do Dia da Tauromaquia deveria ser aproveitado de forma honesta pelos representantes políticos e ser uma oportunidade da PROTOIRO mostrar a força da Tauromaquia, com estatísticas e dados que comprovam que a Tauromaquia não deve ser marginalizada, devido a acordos, favores políticos e gostos pessoais”.