Sábado, Outubro 5, 2024
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Votar para defender a Tauromaquia

E porque estamos quase no dia 30 de Janeiro, dia de exercermos o nosso inalienável direito de voto, saibamos ser dignos daquilo que defendemos, a tauromaquia em todas as suas vertentes e a sua ligação ao mundo rural, a diversidade cultural deste País tem que ser respeitada, e o nosso direito à liberdade de gosto e de escolha, não nos enganemos no momento de pôr a cruz.

Sabemos quem é contra o nosso mundo, e sabemos também quem já anunciou que se juntará a eles na sua cruzada animalista, por isso a nossa opção deverá ser clara, se queremos que a Festa e este País tenham futuro!

Não nos enganemos uma vez mais, chamar-nos-ão tontos, e tonto é aquele que repete o mesmo erro duas vezes.

Saibamos esbater simetrias, que o mundo rural e o urbano se aproximem sem dogmatismos, que não se continue a ignorar e a desertificar o mundo dos chamados territórios de baixa densidade demográfica, só porque não dá votos!

Se alguém tinha dúvidas da deriva animalista da direcção do PS, a acenar ao PAN como aliado preferencial pós-eleições e a provocar ciúmes ao BE, basta atentar no que disse o ex:, actual e pretenso futuro primeiro ministro António Costa no último debate na TVI, a 13 de Janeiro pretérito.

Já tinha alertado no meu anterior artigo do perigo que representam para a tauromaquia nacional, estes entendimentos e estratégias políticas, e o resultado que sair do próximo acto eleitoral.

Será que não deveremos pensar no valor do nosso voto em termos de futuro, e votar apenas naqueles partidos que nos tem apoiado nas nossas lutas pela manutenção do património cultural taurino, que também é gerador de emprego e de riqueza na sua vertente económica?

“O politicamente correcto cresceu e tornou-se a religião mais infeliz do mundo”, disse alguém:

Estamos a assistir à demonstração de um Estado fraco, em que impera a cultura da impunidade, e a demagogia tem o primado, assistimos á exibição de um 1º Ministro que insiste na cassete de que está tudo bem, quando está tudo mal.

O desprezo que vota às tradições e ao mundo rural está patente em todos os seus debates e aproveitamentos políticos. Desenganem-se aqueles que ainda piamente acreditam que ele pelo menos respeitaria a tauromaquia, ele que nunca o fez, aproveitou-se isso sim em determinado tempo, e agora mostrou a sua verdadeira face.

Numa campanha pobre de ideias, em que se fala apenas de “animalitos” de estimação, de banalidades, “piadolas “e pouco do estado real do nosso País e do futuro que queremos, é bom que saibamos distinguir de uma vez quem é por nós, ou contra nós!

É impressionante a forma como alguns partidos “se põem em bicos dos pés”( como se prestassem vassalagem!), para oferecer-se ao político que por cá tem mandado nos últimos seis anos, o mesmo que não tem culpa de nada.

É caricato o facto de devido a esta ”êxitosa” governação, continuarmos na cauda da Europa no que toca ao desenvolvimento económico, de termos a 3ª maior dívida pública da Europa, de enfermeiros e médicos terem abandonado o Serviço Nacional de Saúde devido aos baixos salários auferidos, de os países que entraram na União Europeia depois de nós, nos terem ultrapassado e terem melhor qualidade de vida, de sermos o campeão europeu dos “tachos” distribuídos por amigos e familiares, em detrimento da transparência que devia ser o apanágio do governo da nação.

Não falo já da forma como aquele que antes ia aos toiros porque lhe convinha, tem tratado o mundo rural e as suas tradições que quer queira, quer não, fazem parte do património cultural deste País. Esse mesmo tem sido através do “nim”, o principal obreiro das negociatas para acabar com a tauromaquia, principalmente com o PAN e o BE, afinal os apoios políticos tem o seu preço!

Nesta eleição defende-se muito do futuro da Festa, está na nossa mão e no nosso voto, garantir a sua continuidade!

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